Fiscalização e Sensibilização para a Condução à Direita nas Autoestradas
Carta Aberta à Unidade Nacional de Trânsito da Guarda Nacional Republicana Com Conhecimento à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)
10/10/20242 min read
Bons exemplos, boas prática e um adequado comportamento cívico promovem mais e melhor segurança rodoviária.
Infelizmente, a regra da "condução à direita" que aprendemos nas primeiras aulas de código quando tiramos a carta parece ficar rapidamente no esquecimento e muitos de nós conduzem à margem da lei, colocando em causa a sua segurança e a dos outros.
A fiscalização é pouca e a sensibilização ainda menor ou não eficaz. Gastam-se rios de dinheiro com campanhas rodoviárias, mas poucas incidem sobre este comportamento tão errado e tão comum...
Vamos passar a palavra: conduzam à direita!
(Artigo 13º do Código da Estrada:
1.A posição de marcha dos veículos deve fazer-se pelo lado direito da faixa de rodagem, conservando das bermas ou passeios uma distância suficiente que permita evitar acidentes.
2 - Quando necessário, pode ser utilizado o lado esquerdo da faixa de rodagem para ultrapassar ou mudar de direção.)
Carta Aberta à Unidade Nacional de Trânsito da Guarda Nacional Republicana
Com Conhecimento à Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária (ANSR)
Exmos. Senhores,
O Movimento de Intervenção Cívico (MIC), uma organização dedicada à promoção de ações que contribuam para uma sociedade mais justa, segura e ambientalmente responsável, dirige-se a V. Exas. com uma preocupação urgente sobre o comportamento sobejamente conhecido, nomeadamente pelas autoridades rodoviárias, de muitos condutores nas autoestradas nacionais.
Observa-se com frequência que um vasto número de condutores circula de forma indevida nas faixas do meio ou da esquerda, mesmo quando a faixa da direita está desimpedida. Esta prática, além de violar o Código da Estrada, aumenta o risco de acidentes, diminui a fluidez do trânsito e gera situações de stress e perigo para todos os utentes da via, incluindo os próprios condutores.
Face a esta realidade, o MIC apela a uma fiscalização mais regular e consequente deste tipo de infração, para que se garanta o cumprimento da lei e a segurança de todos os cidadãos.
Adicionalmente, sugerimos o lançamento de uma campanha de sensibilização direcionada para a condução à direita, a ser promovida através de placards nas autoestradas e materiais informativos nas estações de serviço, bem como amplamente divulgada nas redes sociais e meios de comunicação social.
Acreditamos que a Guarda Nacional Republicana, em colaboração com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, tem um papel fundamental na educação e sensibilização dos condutores, e que, com uma fiscalização mais ativa e consequente, bem como com campanhas informativas eficazes, será possível reduzir o número de infrações e, consequentemente, os acidentes nas nossas estradas.
Tal como o uso do cinto de segurança passou a ser, no final do século passado, um hábito que se incutiu e hoje é um gesto natural, a condução à direita também pode ser um comportamento “por defeito”.
O MIC coloca-se à disposição para apoiar e divulgar estas ações de sensibilização, sempre em prol da segurança e do bem-estar da comunidade.
Com os melhores cumprimentos,
Ana Monteiro
Movimento de Intervenção Cívico (MIC)
www.movimentocivico.eu
Subscritores (atualizado a 14.10.2024)
Fernando Manuel Neves Alves | João Luís S Silva Alves | Márcia Henriques | Margarida Gil | Maria Isabel Maurício | Olga Ribeiro | Paulo Costa | Pedro Silva | Ricardo Maurício | Rui Maurício
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