Mais e melhor segurança rodoviária na N234

Carta Aberta à Infraestruturas de Portugal: Apelo à Intervenção Urgente na N234

Com conhecimento a alguns municípios e freguesias atravessados pela N234

Assunto: Intervenção Urgente na N234 para Melhoria das Condições de Circulação e Segurança Rodoviária

Exmos. Senhores,

Vimos por este meio, em nome do Movimento de Intervenção Cívico (MIC), dirigir-nos a Infraestruturas de Portugal enquanto entidade competente com responsabilidade direta ou indireta na manutenção da Estrada Nacional 234.

O MIC – Movimento de Intervenção Cívica é um recém-criado movimento que nasce da necessidade de agir em prol do bem comum e da qualidade de vida dos cidadãos. A nossa intervenção assenta essencialmente em quatro pilares fundamentais — Ambiente, Saúde, Justiça e Educação —, e tem como objetivo defender o interesse público e promover melhorias concretas na sociedade, por meio de ações coordenadas com a sociedade civil, apelando às autoridades competentes para resolver problemas que afetam diretamente a vida das pessoas.

As questões de segurança rodoviária enquadram-se no tema lato da Justiça e é nosso dever sindicar pela segurança dos concidadãos e condutores em geral que circulam em estradas, como a N234, que apresentam riscos acrescidos na circulação, em virtude do estado de conservação dessas vias de comunicação.

Neste sentido, a razão da nossa comunicação prende-se com o estado de degradação preocupante da N234 que, de per si, tem um morfologia de serra, sendo uma via essencial para as comunidades que atravessa. Esta estrada, vital para o trânsito inter-regional, apresenta sinais claros de falta de manutenção que colocam em risco a segurança de todos os seus utilizadores.

Em concreto, alertamos para o estado das faixas delimitadoras da estrada que se encontram significativamente desgastadas, comprometendo a segurança dos condutores, sobretudo à noite ou em condições meteorológicas adversas. Para além disso, a sinalização vertical e horizontal encontra-se num estado deplorável, com muitas placas queimadas pelo sol, o que diminui drasticamente a sua função refletora, essencial para uma condução segura. Estes problemas tornam particularmente perigosos os troços em zonas com curvas, cruzamentos e maior circulação de veículos pesados, bem como em condições atmosféricas mais adversas, como sejam chuva, geadas ou neve.

A persistência destas condições coloca em sério risco a integridade física de quem utiliza a N234. A falta de visibilidade e orientação nas faixas e a deterioração da sinalização podem resultar em acidentes graves, com consequências que poderiam ser evitadas através de uma intervenção simples e eficaz. É preocupante que uma via de tal importância apresente deficiências que comprometem a segurança dos cidadãos, expondo-os a perigos evitáveis.

Deste modo, apelamos à Infraestruturas de Portugal para que tome medidas céleres de reparação, incluindo a repintura das faixas delimitadoras e bermas e a substituição da sinalização vertical, utilizando materiais que garantam uma alta capacidade refletora e durabilidade. Estas ações, além de urgentes, são imprescindíveis para assegurar uma circulação rodoviária segura e para reduzir o risco de acidentes, especialmente nas zonas mais críticas da N234.

Admitindo que possam existir parcerias e coparticipação de manutenção, a presente missiva será igualmente remetida para alguns dos Municípios atravessados pela N234, nomeadamente:

· Montemor-o-Velho (Distrito de Coimbra)
· Cantanhede (Distrito de Coimbra)
· Mealhada (Distrito de Aveiro)
· Mortágua (Distrito de Viseu)
· Tondela (Distrito de Viseu)
· Nelas (Distrito de Viseu)
· Seia (Distrito da Guarda)
· Gouveia (Distrito da Guarda)
· Celorico da Beira (Distrito da Guarda)
· Guarda (Distrito da Guarda)
· Almeida (Distrito da Guarda)

Esperamos que este apelo seja considerado com a prioridade que o tema da segurança rodoviária exige. Acreditamos que, com uma intervenção rápida e eficaz, será possível preservar vidas e melhorar as condições de trânsito nesta importante via de ligação.

Com os melhores cumprimentos,

Rui Maurício
Coordenador-Geral do Movimento de Intervenção Cívico
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